Mito ou Realidade

Cilindros e termoacumuladores são aparelhos diferentes?

O verdadeiro nome técnico do vulgarmente conhecido por cilindro elétrico, sempre foi termoacumulador, não havendo por isso diferença entre cilindro e termoacumulador, sendo a forma mais correta termoacumulador só porque este é o seu nome técnico real.

 

Existem termoacumuladores inteligentes?

De facto, existe muita contra-informação a este respeito, gerando muita confusão no consumidor final. Os termoacumuladores podem ser todos “inteligentes”, desde que se ponha um relógio (temporizador) na tomada de eletricidade a ligar/desligar às horas pretendidas, pois os denominados termoacumuladores “inteligentes” já trazem este programador incorporado, que em caso de avaria o cliente fica sem água quente, ao passo que se o programador for comprado e colocado à parte, em caso de avaria, basta retirar da tomada o programador para continuar a ter água quente.

Sendo assim até o seu termoacumulador antigo pode ser “inteligente”, desde que se ponha um programador, que, fora casos excecionais, não compensa colocar.

Poupo mais se tiver o aparelho sempre ligado ou a ligar e a desligar?

Se a sua necessidade diária de água quente for continua ao longo do dia, gasta menos se tiver o aparelho sempre ligado. Caso se ausente por longas horas ou dias, ou tenha tarifa bi-horaria, nestes casos pondo um relógio temporizador 3 a 4 horas antes das necessidades de água quente, poderá ter uma ligeira redução no consumo de eletricidade.

É o termoacumulador (cilindro) o aparelho que consome mais energia na habitação?

De forma alguma. O eletrodoméstico que mais energia consome numa habitação é o frigorífico/combinado (*) (Verificar borrachas das portas). Em geral o consumo do termoacumulador numa família de 4 a 5 pessoas ronda os 5% da sua fatura elétrica (*), sem nunca esquecer que cerca de 60% da fatura são taxas e impostos.

 

(*) – Fonte: DGEG/IP-3E, Eficiência Energética em Equipamentos e Sistemas Elétricos no Setor Residencial, abril 2004.